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Mértola e Serpa recebem “Cantando a Saramago” de Andrés Stagnaro: uma forma de celebrar o Centenário do escritor


Mértola e Serpa recebem “Cantando a Saramago” de Andrés Stagnaro: uma forma de celebrar o Centenário do escritor

No ano em que se celebra o Centenário do nascimento de José Saramago, a Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) e um conjunto de parceiros locais proporcionam quatro concertos gratuitos, nos territórios de Mértola e Serpa, nos dias 26, 27, 29 e 30 de Outubro de 2022. Aliando a música à literatura, “Cantando a Saramago” é o resultado de uma seleção de poemas de José Saramago musicados e cantados por Andrés Stagnaro, cantautor uruguaio.

O artista vai ainda dinamizar duas sessões nas escolas secundárias dos Agrupamentos de Escolas de Serpa e Mértola, sobre o “Memorial do Convento” num espetáculo que combina leitura narrada, música e pinturas de José Santa Bárbara.

 

Do Uruguai a Portugal

No disco “Cantando a Saramago” de Andrés Stagnaro, o artista e compositor musicou poemas de José Saramago. O disco foi gravado ao vivo em setembro de 2011, durante o recital de encerramento do evento Jornadas de Homenagem a José Saramago, no Centro Cultural Espanha, organizado pela Embaixada de Portugal em Montevideu e pelo Leitorado do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua. 

“Cantando a Saramago” é um concerto intimista, cantado em espanhol com passagens pela língua portuguesa, que se apresenta como uma viagem ao mundo que Saramago, tão amavelmente, nos deixou e que Andrés, tão bem, faz perdurar.

Os concertos são uma iniciativa conjunta da ADPM, do Musibéria e das Juntas de Freguesia de Mértola e de São João dos Caldeireiros.

 

Sessões:

- 26 de Outubro – 18:30 - Largo Vasco da Gama, Mértola

- 27 de Outubro – 21:00 – Salão de Festas, São João dos Caldeireiros

- 29 de Outubro – 18:30 – Musibéria, Serpa

- 30 de Outubro – 17:00 – Sociedade Recreativa, Amendoeira da Serra

 

Sobre Andrés Stagnaro

Andrés Stagnaro é um cantautor nascido em Salto (Uruguai), localidade onde começou a atuar quando ainda era adolescente. Em 1988 editou o seu primeiro trabalho discográfico, recheado de canções com música e letra da sua autoria.

Evidenciou desde sempre um perfil musical variado, sendo clara a influência de ritmos latinoamericanos e folclóricos. A partir de 1993 começou a realizar espetáculos multidisciplinares e íntimos em teatros de Montevideo e do resto país, contando com a colaboração de atrizes do teatro uruguaio independente, bem como de dançarinos contemporâneos. Atualmente continua a realizar espetáculos multidisciplinares cantando poetas uruguaios, e musicando igualmente poetas portugueses e de outros países, sendo que continua a interpretar as suas canções. 

Desde 1999 que estabeleceu uma forte relação com Portugal e a sua cultura, realizando, desde então, algumas turnés pelo nosso país. Fez também várias viagens artísticas na Galiza (Espanha), Áustria, Argentina, Cuba, entre outros destinos.  Até à data, gravou e editou 11 obras no Uruguai e uma em Portugal.  Lançou ainda um livro de poemas "Danza sobre bordes", que lhe valeu o Prémio Nacional de Cartas 2017.